Este grupo descende de um antigo Grupo Folclórico, denominado “Andorinhas de S. Vicente de Alfena”, fundado a 1 de Fevereiro de 1958 e que posteriormente se desmoronou.
A 20 de Novembro de 1986, fundou-se o Grupo Infantil e Juvenil das Andorinhas do Centro Social e Paroquial de Alfena. A 18 de Março de 1993, por estar coligado a uma instituição, renomeou-se para o actual nome, Grupo Folclórico do Centro social e Paroquial de Alfena, conservando as suas raízes.
Este grupo representa o folclore da sua terra, especialmente a da sua freguesia, onde se encontra inserido em termos culturais.
Já realizou várias dezenas de actuações e do seu repertório fazem parte 30 danças e cantares, descendentes do antigo grupo “As Andorinhas de S. Vicente de Alfena” do qual mantêm o original traje.
É constituído por 50 elementos e os instrumentos que compõem a tocata são: concertina, acordeão, violão, violas braguesas, cavaquinhos, reco-reco, pandeiretas, ferrinhos e bombo.
Têm sido levadas a cabo várias iniciativas por este grupo, desde festas e romarias, e anualmente realiza o seu festival de folclore a meados de Outubro.
Os directores e elementos deste grupo tudo tem feito para se auto-realizarem, assim como também para se divertirem e divertir os seus espectadores.
Para além da alteração do nome, este grupo também sofreu alterações na sua bandeira, sendo ainda conservada a original na sua sede, local de encontro, reunião e ensaio.
Como sabemos os grupos folclóricos começam a sentir dificuldade em angariar novos membros. As camadas mais jovens não se interessam por este tipo de associações, mas se deixarmos esquecer as nossas raízes, a nossa cultura, começaremos a esquecer a nossa história, o que somos e o que fomos. Mais tarde poderemos arrepender-nos amargamente, pois deixaremos de viver num país com tradições tão belas e tão antigas, mas que ainda assim são o rosto do nosso Portugal!
Ao juntarmo-nos a este tipo de grupos estaremos a promover uma cultura e uma tradição digna de muito orgulho de Norte a Sul do país, não esquecendo os nossos emigrantes, que muitas vezes com saudade das suas tradições e origens, formam grupos como este para manter viva a chama do seu país, mostrando-a aos países em que estão inseridos.
Esta associação contribuiu, contribui e contribuirá para a minha formação e realização pessoal, pois aqui para além do convívio, confraternização, conhecimento de outras regiões e sua cultura, considero-a uma enorme família na qual me envolvi afectivamente e que promoveu o meu desenvolvimento.
